31 de dez. de 2016

Mensagem de final de ano

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Foto retirada de:
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O Cidadão Silva deseja muita força, perspicácia e sorte no ano vindouro a todos aqueles brasileiros que serão afetados, de alguma forma, pelas duras medidas de um governo golpista, elevado à condição de tal, exclusivamente para promover o aperto no bolso da população mais massacrada do país e aliviar as contas dos patrões.

Mas o redator deste blog não é vingativo, como o é a classe média, e deseja a todos aqueles que inflaram bonecos, pintaram rostos de verdamarelo, que ensaiaram dancinha e que bradaram contra a corrupção dos outros que, em 2017, não se sintam verdadeiros idiotas quando perceberem que também pagarão o pato da FIESP, que verde e amarelo, ao contrário do vermelho e do preto, não significam cores de luta, mas cores de uma bandeira suja, de um país sujo, com um passado obscuro e um futuro incerto, que os passinhos vindos do Ceará não enobreceram as manifestações patrocinadas pelos grandes empresários da mídia nacional, mas as deixaram mais ridículas, e que a corrupção é um mal que deve ser tratado, mas, tal como uma doença grave, se não for tratada como um todo, digo, se só a corrupção de um for eliminada, a corrupção do outro vai consumir todos os neurônios de quem pediu intervenção militar e apanhou da PM enquanto fazia isso.

O blogueiro também espera que você, que foi pato, que se coloriu, que dançou (e que vai dançar ainda mais em 2017 e até 2038) e até aqueles que bateram panelas nas sacadas dos apartamentos comprados a vista com dinheiro de propina ou financiado por um programa de governo, que perceba que o Brasil não está quebrado. A nação estava em fase de crescimento acelerado e adquiriu dividas, assim como você mesmo fez quando viu um tostão a mais no final do mês. E isso é normal. Se endividar é normal quando a dívida é revestida em benefícios para a própria nação, como também foi normal quando você adquiriu bens, serviços e mais conforto para sua família.

Mas, se você não acredita que o Brasil não estava quebrado, pelo menos seja corajoso o suficiente para se perguntar, mesmo que escondido, no banheiro, por que o tenebroso governo da ordem e do progresso anistia dívidas de pessoas físicas de até R$ 1 milhão; por que este governo não discute a volta da CPMF, aquele imposto que é cobrado de acordo com a movimentação bancária – quem movimenta mais, paga mais – e propõe elevar a cobrança sobre o ISS (ai o pobre de direita fica sem argumentos para defender o Governo: qual pobre tem dívida ativa de R$ 1 milhão para ser perdoada e qual pobre movimenta milhões e milhões para ter uma perda tão grande nas suas contas bancárias?).

Se isso ainda não for suficiente, e se o pais realmente necessita de injeções de dinheiro, o que dizer da venda do campo de exploração do pré-sal de Carcará, que tinha valor estimado em mais de U$ 28,6 bilhões, por meros U$ 2,5 bi? Só lembrando que a sigla U$ tem cotação maior que a R$, para os desavisados e/ou displicentes.

Convencido? Não?

Então, como ficam as contas de um país falido com um acordo de perdão de uma dívida de R$ 20 bilhões das empresas de telecomunicação, mas que, segundo auditoria do TCU, passa dos R$ 100 bi, somados a cessão de outros R$ 20 bilhões em patrimônio que deveria retornar aos cofres dá União em 2025.

Logico que não vou citar o aumento do judiciário, a elevação de gastos com publicidade, uma vez que os dados são muitos e o máximo que o Cidadão Silva pode fazer, por você, é indicar onde pesquisar.

No final, este blog deseja que os neo-consciente-politicamente, os pobres de direita (mito) e os cães-raivosos-medioclassistas esqueçam o discurso da anti-corrupção, uma vez que a praticam também, e pensem na coletividade; esqueçam que meritocracia, os doendes do jardim da casa de Xuxa e Papai Noel só existem para uns poucos privilegiados; e percebam, de uma vez por todas, que não há aumento do poder aquisitivo, melhoria dá condição social, da educação e da saúde e mais acesso à cultura que não passem pelo crivo de uma coisa chamada POLÍTICA PÚBLICA. E que essa política pública é feita por políticos. E que políticos são eleitos e dispensados em ciclos de 4 ou 8 anos. Todo o resto, todo mesmo, é apenas uma questão de consciência ou de hipocrisia.


Feliz Ano Novo a todos!

1 de set. de 2016

Nação de Zumbis

Já não existem mais forças para digitar palavras. Nem palavras que formem linhas e frases. Nem frases que formem textos. Ou textos que formem um artigo.
Não existe mais vontade de ser cidadão, numa nação que não respeita ninguém que pense diferente.
Não existe mais vontade de votar. Afinal, votar pra quê?
Se Deus era brasileiro, deve estar tão envergonhado com tanta esculhambação em Seu nome que, muito provavelmente, e por ser onipresente, já mudou de nacionalidade faz tempo.
Os idiotas são muitos. E contra eles não se pode lutar.
Quando um trabalhador se juntava ao coro do patrão na intenção de, cada vez mais, retirar a voz do seu companheiro, por maucaratismo, ainda havia esperança. Hoje, eles não são mais bajuladores, eles acreditam realmente no que estão fazendo. E, realmente, contra a idiotice, não se pode lutar.
O Estado é de exceção. Quem for negro, mesmo que seja rico, sofrerá na pele. Quem for miserável, mesmo que branco, sofrerá na pele. Os homossexuais já sofrem na pele e sofrerão ainda mais. Mulheres? E se você não serve a nenhum senhor e a nenhuma igreja, cuidado!
De certo que a luta armada seria a única alternativa, uma vez que já não há democracia. Mas ouse levantar uma foice ou um martelo contra um Estado militarizado, tomado por uma justiça que só enxerga o que quer e por uma multidão de zumbis que sabem que, diante de uma faca empunhada, os disparos de suas pistolas ponto 40 e espingardas calibre 12 servirão de atenuante no processo que responderão por ter agido em legítima defesa.
A história se repete. Mudam apenas o figurino e cenário.
A arma da democracia perdeu seu efeito imobilizador. Votar?
A superestrutura não perdoa ninguém que ouse tentar abalar seus alicerces.
Vai ver, é por medo dela, que tantos imbecis bestializados decidiram tomar partido e ficaram do lado de lá. Estão na zona de conforto. Mas não sabem o que lhes espera.
Se é pra ser assim, amém?

22 de jun. de 2016

Sobre nós

Já havia comentado aqui, neste blog, da nova onda de consciência política que emplacou as mentes dos brasileiros, em especial, desde quando o gigante acordou, em junho de 2013.

Lembro que, até então, discutir política era coisa de filiado, e apenas filiados de partidos de esquerda, ou, quando muito, universitários de humanas, principalmente bacharelandos em ciências sociais.

Obvio que há uma contribuição enorme da grande mídia burguesa, que percebeu a oportunidade de inflamar corações valentes a irem às ruas questionar todo o sistema político, a corrupção e cobrar a alternância de governo (se me permitem, essa chamada, claro, é um atestado de insatisfação dos tais setores conservadores da sociedade com o sistema político do PT, a corrupção do PT e pela alternância de governo, desde que se tire, a qualquer custo, o PT de lá).

O que acontece é que a vontade de demonstrar conhecimento total sobre os rumos políticos do país é tão grande que muitos brasileiros conseguem passar vergonha e ainda estufam o peito, cheios de certeza do que nunca quiseram tomar nota. A vergonha alheia vem de todos os lados, dos defensores da democracia e dos defensores da democracia que não contenha petistas.

Virou briga de torcida organizada. Lembra um Botafogo-PB x Campinense, com direito a achincalhe e pontapés.

Mas há outro fenômeno ainda mais perigoso: os tons de vozes que se voltam contra o governo. E não falo apenas no governo em nível federal. Penso nas outras duas esferas: estadual e municipal. Chegam a ser ridículos os ‘memes’ de gestores e gestões, as cobranças das oposições, as piadas dos eleitores do outro candidato derrotado, que se fazem a este ou aquele evento.
Perceba, no plano local (Estado da Paraíba e sua capital), focando no caso da Lagoa do Parque Sólon de Lucena.

É um local/equipamento público fundamental para os pessoenses e para os paraibanos. Precisava de uma intervenção pública urgente. E foi feita. Mas não durou dois dias pós inauguração para que as fábricas de intrigas soltassem seus apelos publicitários contra a imagem do gestor municipal.

Não quero aqui fazer a defesa do prefeito Luciano Cartaxo. Acho, inclusive, que ele perdeu a grande oportunidade de entrar para história local, fazendo uma gestão sem água nem sal, pífia. Mas a Lagoa, a Lagoa merecia passar pelo que passou.

Claro que venderam um peixe grande para nós e entregaram uma piaba, fazendo um comparativo entre o projeto apresentado e o que foi executado. Mas daí condenar que a reforma daquele espaço não tem seu valor é irresponsável.

Na verdade, essa briga, até tempos atrás era feita apenas entre os grandes nomes dos partidos políticos, como disse mais acima. Faz parte da disputa eleitoral, de cooptação de votos. Mas hoje são os cidadãos comuns que fazem essa guerrinha.

Eu, este desconhecido redator deste portal mal acessado, particularmente, sempre tive vontade de ver uma ampla reforma na Lagoa. Era um sonho. Vivi minha infância entre os Parques Sólon de Lucena e Arruda Câmara, que nós aqui chamamos de Bica. E ela, a reforma, foi feita.

Teve problemas? Sim, claro. Qual evento ou intervenção de espaço público, realizado por empresas privadas, que visam apenas lucro, não tem problema?

O ‘pier’ rachou? A tinta da ciclovia soltou com a primeira chuva? É culpa do gestor? Será?
O que vi hoje, passeando por ali, foram os funcionários da empresa que fez o serviço (ou parte dele) la´, realizando os devidos reparos na pista, depois de já terem reparado o ‘pier’. Faz parte do contrato. É garantia de serviço. E está certo.

Da nossa parte, denunciar e cobrar que se faça correto ou que se corrija o erro e pronto. É tudo o que precisamos fazer. As piadas, os ‘memes’ e as calunias, difamações, deixemos isso para os políticos profissionais e os nomes dos partidos da oposição, embora reconheça que as críticas, as cobranças, mesmo de forma agressiva, resultam em uma retratação, em forma de melhoria, de projetos que se fizeram sem pensar no conjunto da sociedade. Exemplo disso? A passagem de pedestre, ligando os bairros de Mangabeira e Bancários, no meio do chamado Trevo das Mangabeiras, pensada e construída somente após protestos ‘online’, ou as faixas de pedestres e sinais de transito colocado no anel externo da Lagoa, pensada também apenas após protestos e críticas.

Porém, e infelizmente, alguns equipamentos não têm conserto, por maior que seja o furo no ego dos nossos representantes, com as cobranças e pilherias. Alguém viu alguma melhoria no estádio Almeidão depois da grande reforma?


No final, para além do respeito ao gestor público, cobremos que se mude a forma de fazer política no Brasil, na Paraíba, em João Pessoa. Cobremos que cada gestor, cada secretário, cada funcionário público lembre, no dia-dia, que o cliente deles somos nós.

5 de mai. de 2016

Que país é esse?

Foto: http://cabaredevirgem.com.br/imagens/2015/10/Renato-Russo.jpg
Não precisa ser um expert em música, e nem em sociedade, pra concordar com o que eu sempre digo: as músicas de antigamente são melhores, e não é em termos, como diria Renato Russo. Elas falam muito, tanto na composição melódica, como na criação de letras que ultrapassam gerações.

Vejamos a situação atual do nosso imenso Brasil. Digo a situação política. Relembremos, então, uma das músicas da Legião Urbana mais tocada por bandas de renome, e por bandinhas de aprendizes de guitarrista. O nome da música: Que país é esse? E note que, já no seu título, ela termina com uma interrogação.

Não é por acaso. Renato não estava afirmando, nem se alarmando com a situação do país décadas atrás. Mas ele repassou pra quem ouve a música, a obrigação de se questionar.

A música fala de tudo, da exploração dos brasileiros desde a colonização ou por parte dos patrões (conflito de classes?), mas, já nas primeiras linhas, ela trata daquilo que o Brasil mais combate atualmente: a corrupção.

                Nas favelas
                No senado
                Sujeira pra todo lado

É evidente que a sujeira de que tratou RR está revestida no velho jeitinho brasileiro de se dar bem, em qualquer situação, e, de preferência, passando por cima do outro, do da vez, do de a quem pertence por direito ou, de a quem é o direito. Nas filas de supermercado, nas vagas de estacionamento destinadas a pessoas portadores de necessidades especiais, na fila do posto de saúde, do banco, durante um flagrante de infração de transito, etc., etc., etc.

Mas, nos atenhamos a questão política mais puramente. Digo político-eleitoral. Alguém se atreveria a creditar, no cenário atual, a frase “Ninguém respeita a constituição”?

Dos últimos acontecimentos, de todo o processo por que passa a presidentA do Brasil, pelos vários entendimentos jurídicos, tanto a favor quanto contra, e a forma como foi e está sendo conduzido todo este processo, a banalização das leis, os atropelos de certos juízes (da Operação Lava-jato, por exemplo) para fazer valer a vontade de determinados grupos em detrimento do que deveriam salvaguardar (lembre-se do caso dos vazamentos, propositais, das interceptações telefônicas de Lula e Dilma, mesmo depois de a ordem judicial ter sido dada no sentido de cessar a operação de gravação das ligações), da demora dos Ministros do Supremo Tribunal Federal para julgar denúncias consideradas graves e urgentes pela Procuradoria-Geral da União, pela Condução Coercitiva e amplamente estampada pela mídia, com cumplicidade da própria Polícia Federal e da Justiça, de Lula para prestar depoimento (lembre-se também que esta semana, outro ex-presidente – FHC, foi convocado para prestar depoimento à PF, e, a este, foi conferida a prerrogativa de ex-presidente para a discrição do fato), UFA, CANSEI...

Obviamente que, como que num jogo de futebol, os torcedores do time de lá, não se importam se a forma de macular a imagem de Lula, ou a forma de retirar Dilma do Governo são legais ou legítimas. Importa apenas que sejam feitas. No mundo do futebol seria mais ou menos como vibrarem por um penalte marcado de forma irregular, ou um gol de mão ou impedido. Se foi pro seu time, é o que vale. E ai é que o trecho da música fica ainda mais emblemático numa sociedade que, de tão infame chega a ser escrota. Realmente, ninguém respeita a constituição – “Mas todos acreditam no futuro da Nação”.

Que país é esse?

E quando a banda toca o refrão, lá de baixo, o público, com a velha síndrome do vira-lata, grita: “é a porra do Brasil”.

Um Legionário (aquele que seguia a banda Legião Urbana) de verdade sabe que, se vivo fosse, Renato Russo, ao ouvir o público adulterar sua música de forma tão ridícula, pararia a música e soltaria os cachorros (com pedigree) pra cima deles.

E é até fácil de imaginar o que ele diria:

          - "Calma, gente. Se vocês continuarem acreditando que o país em que vivemos é isso mesmo, e se isso for verdade, então, o que estamos fazendo aqui?"

E continuaria:

          - "Respeitem a pátria em que vivem. Sintam orgulho dela. E façam o possível para que ela seja cada vez melhor. Pra vocês e pras gerações futuras."

Obvio que Renato poderia alterar uma ou outra parte desse meu raciocínio. Mas, se você viveu verdadeiramente a Legião Urbana, sabe que ele daria uma lição nos seus fãs.

Porém, como os tempos mudam, eu não duvidaria que Renato Russo também mudasse de opinião e de atitude. Afinal, se ninguém respeita a constituição, então, esse país pode ser, realmente, a porra do Brasil.




20 de abr. de 2016

Por uma questão de méritos

Você evoluiu nos últimos dez anos. Sim! Sua renda aumentou. Você comprou carro, mesmo que financiado em 72x. Você tem moto. Já se deu ao luxo até de contratar uma diarista. Viajou até 2004 de ônibus pro Rio de Janeiro, mas fez questão de, desse período pra cá, só ir de avião. Deixou de tomar vinho carreteiro com a desculpa de que seu fígado não aguenta outro mais barato que Quinta do Morgado. Tem tablet e/ou notebook e celular de última geração e não vê a hora de lançarem a nova versão. Comprou casa ou apartamento. Tudo bem que foi com juros mais baixos e um subsídio até generoso. Entrou na universidade. Não importa se foi por cotas ou se é numa "paga". Entrou no serviço público (por concurso, claro) e ainda abriu seu próprio negócio.

E foi tudo, absolutamente tudo por mérito seu.

Mas. E o que aconteceu com sua mãe, seu pai, seu irmão ou primo mais velho? Eles também não lutaram o suficiente pra ter o que você tem hoje? O que os diferencia de você?

Foi tudo por mérito seu.

Seus professores do ensino fundamental, lá dos anos anteriores a 2005-2006, como sofriam com aluguel, transporte público e falta de tempo e dinheiro para se capacitarem mais. Lembra? Quase não havia mestres entre os professores do ensino médio? Nem na rede pública, nem nas privadas. Eram pessoas esforçadas, estudadas, batalhadoras. O que lhe diferencia deles?

Claro! Você chegou onde chegou por mérito.

‘Abigo’. Não existem chances pra quem vem da classe trabalhadora se não for através de políticas públicas. Olhe pra trás. Veja quantos mais inteligentes e batalhadores que você só tiveram chance  (se é que tiveram) agora, no mesmo período em que você está tendo chances.

Olhe, mas não pra muito longe.

Mas tenha a certeza de uma coisa. Mesmo que acredite fazer parte da elite, ou da nova classe média, nunca olharão pra você como parte deles. No máximo, vão lhe aturar em troca de sua cumplicidade.

Você nunca será bem-vindo nos lugares que eles frequentam. Se você for negro, então, mesmo que filho de médico, engenheiro ou qualquer outro portador de algum título dessa natureza, sempre olharão pra você com ressalvas. Se for branco, até se conformarão em lhe ter ao lado, mas não demorará muito e você sentirá (se é que não já sentiu) que haverá diferenças. Rirão de você sem que você perceba. Mas se comportarão como seus amigos, em troca da sua cumplicidade.

Mas, você chegou lá por mérito seu. É o que você acredita. E fará de tudo para ser aceito por eles, começando por negar as políticas públicas ou de inclusão que lhe colocaram onde você está, o que fará, por tabela, que numa perspectiva de um tempo não muito distante, outros, com muito mais méritos, inteligência e disposição pra batalha que você, não consigam chegar lá.

Agora que você chegou onde queria, que mudou de lado, e que tomou partido, responda no seu subconsciente: Se não for realmente por uma questão de políticas públicas, o que justifica os avanços dos últimos anos, em todos os campos, terem sido infinitamente superiores aos mais de 500 anos anteriores?