23 de abr. de 2015

Neo-consciente-politicamente

Desde as eleições por volta de 2010 (começaram beeeem antes disso), quando tentava argumentar contra uma multidão de fanáticos do Imperador da Paraíba sobre a sua relação de promiscuidade na política, e que tantas adesões, alianças, descaminhos comprometiam o futuro da nossa província, e percebendo que, por mais que provasse cientificamente que minhas conclusões estavam (talvez) corretas, e era atropelado por essa imensidão de idólatras, eu desgostei de escrever para este blog.

Na verdade, a ideia inicial deste espaço era expor algumas mazelas dos serviços públicos, como a deficiência e ineficiência no trato com aias pessoas, dispensado na Unidade de Saúde do bairro do 13 de Maio (capital). Mas, minhas bases de pensamento me fizeram enveredar por discutir política. Resultado? Cansei!

Mas, bem. O que me cansou não foi o fato de ter escrito e ninguém ter lido. Muito pelo contrário. Até leem bastante. Mais do que eu esperava. Mas, o que de verdade me cansou foi falar, colocar minhas posições (eu tenho lado, tomo partido) e ser rechaçado por novos pensadores, sobretudo por uma incomensurável variedade de filósofos de botequim, a quem eu sinceramente prefiro chamar de neo-consicentes-politicamente. Aqueles mesmos que acordaram o Gigante em junho de 2013, depois lhe deram doses cavalares de algum “tarja preta"

Esses camaradas, mesmo reproduzindo VEJA e JN, mesmo citando frases de Sheherazades, ou mesmo comprando camisas de ANTIPETÊ e de FORADILMA, defensores de um Estado sem corrupção (logo após uma manifestação contra ela, no caminho pra casa, estacionam carros na contramão e embaixo de placas de proibição, só por 5 minutinhos, pra fazer aquele lanche esperto), chatos por natureza, insistem em dizer que são independentes, não têm bandeira (obvio que não têm – é ridículo, pra um médico, engenheiro, ou qualquer outro dôtor carregar uma, mesmo que ideológica). Eles juram que pensam por si sós. E até acredito. Pois conseguem evoluir a cada dia. Criam grupos financiados por banqueiros, petroleiros e psdebêiros, vão às ruas e até propõem marcha de São Paulo à Brasília (dessa eu fazia questão de participar, pra ver quem arregava primeiro).

E não pararam por ai. Enchem nossos murais (do Orkut) e nossas timelines (no facebook), e até criam correntes de whatsapp com tudo aquilo que mais se repudia na sociedade da moral e dos bons costumes (que eles defendem com unhas e dentes): a calunia, a difamação, o terrorismo midiático, a disseminação do ódio e uma certa inveja (não sei de que).

Nunca antes na história recente deste país as pessoas tiveram tanto acesso à informação (ruim e de qualidade). E nunca antes na história recente da humanidade, pessoas que tiveram acesso à informação negaram o direito de procura-la. E isso, isso sim é que cansa!

Um comentário:

manajornalista@gmail.com disse...

Tenho pena dessa geração....