7 de jul. de 2014

Greve dos motoristas e cobradores em João Pessoa: aumenta o valor da passagem que "eles volta", prefeito!

O título é uma brincadeira. rsrsrsrs. Vamos, riam. É uma piada!

Ops!!!

Não! Não é uma piada!

Na ótica de dona Vilma Borges, a greve iniciada nessa manhã de segunda-feira, é uma manobra política, possivelmente capitaneada pela AETC-JP (Associação das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa) para forçar o aumento das passagens de ônibus que não ocorre desde o ano passado.

Para quem não lembra, depois do governo de Cícero Lucena (PSDB) na prefeitura da Capital, todos os anos os pobres empresários falidos do sistema público de transporte da cidade tiveram suas reivindicações aceitas. Desde a concessão de 20 anos de uso gratuito das linhas (concessão pública) dada pelo ex-prefeito Pê-Ésse-Dê-bista, até os dois aumentos em um único ano concedido por outro ex-prefeito, e atual governador do Estado, o Socialista Ricardo Coutinho, à implementação de um sistema eletrônico de fiscalização de uso do direito à meia-passagem por parte dos estudantes, o empresariado não tinha se deparado com quase dois anos sem aumentos. E, como não podiam deixar por menos, organizaram uma forma inusitada de forçá-lo: para reparar as perdas salariais dos sindicalizados motoristas e cobradores do sistema, alguém vai ter que pagar essa conta. Como sempre, um aumento de salário e o não aumento das passagens pode culminar com a falência dos tão surrados donos do espaço público.

Trocando em miúdos, quem sustenta esse sistema é o usuário que, por sua vez, só tem um direito nessa estória toda: reclamar do péssimo serviço e assistir a mais um capítulo dessa novela das 8.


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