24 de mar. de 2011
Em guerra avisada, só morre quem quer
3 de mar. de 2011
Saudades da imprensa marrom!
Estamos vivenciando, em nível nacional, a empreitada global para cooptar a presidenta Dilma Rousseff, tal qual foi feito em 2003 com Lula.
Essa empreitada tem tudo a ver com o medo da chamada “Ley dos Medios”, que versa por moralizar os meios de comunicação no pais, que foram criados à luz da ditadura militar, as custas de trocas de favores entre empresários, sobretudo Roberto Marinho, e governo.
Contudo, alheio a essa discussão, a imprensa local vai mudando de cor de acordo com as mudanças no cenário político na capital e em Campina, ou no Estado como um todo.
De onde pode-se tirar essa conclusão? Vejamos! Entre 2003 e 2008, vocês irão lembrar muito bem disso, grande parte das emissoras de rádio e televisão vestiam azul e verde. Uma voz na multidão gritava vermelho e, logo após, laranja. Em 2009 o cenário começa a mudar. Quem estava com as cores da bandeira nacional vestiu laranja e em 2011 essa cor toma conta das demais.
Agora, como se certificar de que isso realmente é verdade?
Vamos tratar da greve das polícias, deflagrada essa semana. Todos os portais, sem exceção, todas as emissoras de radio e TV, tentaram minimizar o tamanho da mobilização repassando para a população que apenas Campina Grande e João Pessoa haviam aderido à greve. Era a missão dada ao segundo time da SECOM do Estado. E até estava pegando.
Eis que sites de relacionamento, blogs e portais independentes, todos criados, editados e mantidos, também, por pessoas que estiveram com os policiais, na luta pelo aumento dado e não pago, diziam justamente o contrário. Capital e interior juntos, unidos, fechados na questão da greve. Patos com medo do aumento da violência. Sousa sofrendo com as enchentes e sem poder contar com o Corpo de Bombeiros.
Além desse fato noticiado de acordo com o interesse de apenas um dos lados, outros acontecimentos vêm sendo tratado da mesma forma. De fato, com uma imprensa que não nos conta o outro lado da moeda, estamos agora reféns do laranjismo jornalístico.
Que saudades da imprensa marrom!