26 de abr. de 2010

Levante sua voz - Intervozes

Como o blog assume caráter crítico sobre a comunicação (e os meios), vai ai um filme bem legal, interessante, e muito educativo sobre MÍDIA

Assista também em:
Levante sua voz (parte 1)
Levante sua voz (parte 2)



Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.

Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá

22 de abr. de 2010

19 de abril

Ontem, 21 de abril, foi feriado. Dia de Tiradentes. Mas, poucos lembram que pouco antes, dia 19, foi o dia do índio.

- Índios, povos que viviam em áreas geográficas esparsas do continente americano, antes das colonizações e que tiveram, no Brasil, seus números reduzidos aproximadamente cinco milhões de pessoas para mais ou menos 700 mil no ano 2000, segundo o IBGE, sendo 500 mil índios “legítimos”, 225 etnias e 180 línguas (FUNAI).

Mesmo com a importância tão grande que têm esses povos para a cultura de nosso país, pouco se ouviu falar ou se viu noticiar nas TVs brasileiras. Os índios contribuíram com nossa língua, com nossa higiene, com nossa cor de pele tão bela. Mas, mesmo com tantas evidencias dessas contribuições, não se dá a importância que eles merecem.

Agora, pergunto: por que o dia 19 de abril não é difundido como o dia das mães, dos namorados, natal, páscoa, etc.?

Agora, posso responder com uma outra pergunta: - será que é por que não existem produtos indígenas (ainda), expostos nas prateleiras das grandes redes de supermercados, nas vitrines das grandes lojas?

Tudo gira em torno do mercado, do consumo, do dinheiro. Reduzir a importância e a população dos índios faz bem para um grupo pequeno de “proprietários” de terra que coincidentemente tem ligações com o tripé do poder: justiça, imprensa e legislativo.